segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Suspeita de matar filhas fingiu dormir para evitar depoimento, diz delegado

As investigações sobre o assassinato de duas adolescentes foram concluídas sem que a suspeita, Mary Vieira Knorr, de 53 anos, fosse ouvida pela Polícia Civil de São Paulo. De acordo com o delegado Gilmar Contrera, do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, o inquérito foi encaminhado nesta segunda-feira (23) à Justiça sem o interrogatório da mãe das garotas. "A gente tentava falar com ela, mas ela fazia de conta que estava dormindo", diz o delegado. Segundo o delegado, a suspeita se recusou a falar com a polícia na sexta-feira (20). Indiciada pelo homicídio, ela está internada no Hospital Universitário, onde está presa preventivamente, sob escolta da Polícia Militar, à espera de seu eventual julgamento.
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Os corpos das irmãs Giovanna, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13, e do cão da família foram encontrados por policiais militares no sábado (14) retrasado, quando a Mary também foi achada “alterada” e precisou ser medicada. Segundo peritos da Polícia Técnico-Científica, o crime pode ter sido cometido no dia 12, uma quinta-feira. Os corpos tinham sinais de asfixia. As hipóteses mais prováveis são de que as vítimas tenham sido esganadas ou intoxicadas por inalarem gás de cozinha.
Giovanna Victorazzo tinha 14 anos quando foi achada morta
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Os laudos periciais que irão determinar as prováveis data e horários das mortes serão anexados posteriormente ao inquérito, mas não mudarão a convicção da polícia. "A polícia concluiu o inquérito e o relatou à Justiça apontando a mulher como assassina das próprias filhas. O motivo seria um surto que ela teve em decorrência dos problemas financeiros que enfrentava e de divergências com as filhas", disse o delegado Gilmar Contrera. Segundo ele, Mary não quis se defender das suspeitas. "Tentamos falar três vezes com ela para interrogá-la, mas, nas duas primeiras, ela não tinha condições médicas até por causa dos remédios que estava tomando”, afirmou o delegado. "“Na última, ela teve autorização do médico para conversar conosco, mas se recusou a falar”, disse.
Paola Victorazzo estava com 13 anos quando foi morta
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Fonte: G1

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